26 de junho, de 2021 | 09:00
Na Onda Vermelha, microrregião de Ipatinga permanece sem aulas presenciais na rede estadual de ensino
Com a permanência da microrregião de Saúde de Ipatinga na Onda Vermelha do Minas Consciente, após classificação divulgada na última quinta-feira (24), não haverá retorno de atividades presenciais nas escolas estaduais nos municípios que compõem essa micro. Conforme apurado pelo Diário do Aço, na região, somente Antônio Dias, Coronel Fabriciano e Timóteo terão a rotina de aulas presenciais mantidas, isso porque esses municípios fazem parte da micro de Fabriciano/Timóteo, que está na Onda Verde. Estar na onda menos restritiva do programa do Governo de Minas é requisito para que as atividades escolares da rede estadual sejam retomadas durante a pandemia de covid-19.
Ipatinga, que tem 25 escolas estaduais, pertence à microrregião de Saúde de Ipatinga, que tem ainda Açucena, Belo Oriente, Mesquita, Joanésia, Santana do Paraíso, Bugre, Ipaba, Iapu, São João do Oriente, Dom Cavati, Braúnas, Naque e Periquito. Na Onda Vermelha, em nenhuma dessas cidades pode haver aulas presenciais em escolas da rede do estado.
Já, em outras cidades, segunda-feira (21) foi o dia em que algumas escolas estaduais puderam retomar as aulas presenciais das turmas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental, mas de forma híbrida, ou seja, uma semana em sala de aula e na semana seguinte o ensino segue de forma remota. Esse retorno só foi liberado nas unidades de ensino localizadas em municípios que estão na Onda Verde ou Amarela do Minas Consciente e onde a prefeitura não apresentou restrições.
Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), Coronel Fabriciano e Timóteo puderam retomar as atividades. No início da semana, ao todo na RMVA, 11 escolas estaduais tiveram liberação para retornar com as atividades presenciais, seis de Fabriciano e cinco de Timóteo.
Micro x macro
A diferença de ondas do Minas Consciente, na macro e microrregião de saúde tem gerado dúvidas junto aos leitores. O superintende Regional de Saúde, Ernany de Oliveira, explica que quando se fala em microrregião de Saúde, são agrupados municípios próximos e que tenham a finalidade de fazer uma organização de ações de saúde naquele território. Isso ocorre porque nem todos os municípios tem condições de ter hospital e uma atenção especializada em oncologia, cardiologia, entre outros fatores.
O planejamento, acrescenta o superintendente, visa organizar o serviço de saúde. O município tem o recurso, seja pequeno ou grande, mas não tem condições de fazer aquele atendimento da sua população como deveria.
Quando a gente leva isso para uma macrorregião, aumentamos o agrupamento de municípios e também os recursos disponíveis. A diferença é que os agrupamentos microrregionais são menores do que os macro e quando a gente fala em macrorregiões, temos um agrupamento maior e maior responsabilidade em atendimento de alta complexidade”, observa Ernany.
Já publicado
Aulas da rede municipal serão retomadas semana que vem em Belo Oriente
Escolas estaduais em Coronel Fabriciano e Timóteo retomam aulas presenciais
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Bruno
26 de junho, 2021 | 16:46Engraçado esse pais do povo festeiro , sem escolas , daqui a pouco para comércio que os casos aumentam mas lotar bares mas fazer eventos pode .”
Jorge
26 de junho, 2021 | 14:48Em minas gerais e normal ter os piores índices nas avaliações do saeb,ideb,sem aulas vai ser o pior do Brasil.”
Arthur
26 de junho, 2021 | 13:58Essa pandemia representa em muito as prioridades do Brasiu. Pode: motel, buteco lotado, aglomeração pra campanha política... não pode: escola!!!”